segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Contagem Regressiva...

Agora falta pouco...
Minha defesa da dissertação de mestrado está marcada para o dia 07 de dezembro.
Estou me sentindo num misto de emoções.
Ansiosa porque tenho que passar pela banca, mas aliviada porque terminar esta etapa na minha vida.
Então é isso, que venha o dia 7!!! rsrsrs

domingo, 8 de novembro de 2009

Viagem para Florianópolis

Cheguei em Florianópolis hoje por volta das 19:40.
Eu e Beth fizemos uma ótima viagem, graças a Deus!!!
Amanhã temos que apresentar o nosso trabalho.
Estou muito feliz com esta oportunidade!

sábado, 31 de outubro de 2009

Eu aprendi... (W. Shakespeare)

Eu aprendi...
Que devo escolher entre controlar os meus pensamentos, ou de ser controlada por eles.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pra não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré)


Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruasCampos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A difícil tarefa de terminar um mestrado...

Gostaria de me desculpar com os seguidores deste blog, pois não tenho conseguido tempo para postagem.
Estou na fase final da escrita da minha dissertação de mestrado.
Estou correndo contra o tempo... minha defesa será dia 07 de dezembro.
Costumo dizer que depois desta defesa eu serei uma nova pessoa!!! rsrsrs
Terei mais tempo para me dedicar a outras atividades, inclusive para postar diariamente.

Que venha o próximo ano!!! rsrss

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mudanças (Vanusa)


Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos
E ressentimentos tolos...
Fazer limpeza no armário
Retirar traças e teias
E angústias da minha mente
Parar de sofrer
Por coisas tão pequeninas
Deixar de ser menina
Prá ser mulher...
Hoje eu vou mudar
Por na balança a coragem
Me entregar no que acredito
Prá ser o que sou sem medo
Dançar e cantar por hábito
E não ter cantos escuros
Prá guardar os meus segredos
Parar de dizer:"Não tenho tempo prá vida"
Que grita dentro de mim
Me libertar!...
"-Hoje eu vou mudar
Sair de dentro de mim
Não usar somente o coração
Parar de contar os fracassos
Soltar os laços
E prender as amarras da razão
Voar livre
Com todos os meus defeitos
Prá que eu possa libertar
Os meus direitos
E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões
Hoje eu preciso e vou mudar
Dividir no tempo
E somar no vento
Todas as coisas
Que um dia sonhei conquistar
Porque sou mulher
Como qualquer uma
Com dúvidas e soluções
Com erros e acertos
Amores e desamores
Suave como a gaivota
E ferina como a leoa
Tranqüila e pacificadora
Mas ao mesmo tempo
Irreverente e revolucionária
Feliz e infeliz
Realista e sonhadora
Submissa por condição
Mas independente por opinião
Porque sou mulher
Com todas as incoerências
Que fazem de nós
O forte sexo fraco"
Eu preciso mudar!Eu preciso!Eu preciso mudar!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

15 de outubro: Dia do Mestre

Sobre eucaliptos e jequitibás
(...)
Educadores, onde estarão?Em que covas se terão escondido?Professores, há aos milhares.Mas o professor é profissão,não é algo que se define por dentro, por amor.Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação.E toda vocação nasce de um grande amor,de uma grande esperança.Profissões e vocações são como plantas.Vicejam e florescem em nichos ecológicos,naquele conjunto precário de situações queas tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias.Destruído esse habitat, a vida vai-se encolhendo, murchando, fica triste,mirra, entra para o fundo da terra, até sumir.E o educador? Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológicoque torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço?Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos?Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou econômica a desempenhar?Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade queé possível plantar eucaliptos, essa raça sem vergonha que cresce depressa,para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou.Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados,em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro.Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas,os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço racionaliza-sesob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgadospor espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios.Que me entendam a analogia.Pode ser que educadores sejam confundidos com professores,da mesma forma como se pode dizer. jequitibá e eucalipto, não étudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo?Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de umhabitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico.A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo daorganização, das instituições, das finanças. Há árvores quetêm personalidade e os antigos acreditavam mesmo que possuíamuma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisasque ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamenteidênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapideze sem problemas.Eu diria que os educadores são como as velhas árvores.Possuem uma face, um nome, uma "história" a ser contada. Habitam ummundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos,sendo que cada aluno é uma "entidade" sui generis, portador deum nome, também de uma "história", sofrendo tristezas ealimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer nesseespaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.Mas professores são habitantes de um mundo diferente,onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa é um "crédito"cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por umasigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferençafaz aquele que a ministra. Por isso professores são entidades "descartáveis",da mesma forma como há canetas descartáveis,coadores de café descartáveis, copinhos de plástico para café descartáveis.De educadores para professores realizamos omesmo salto que de pessoa para funções.[...]Não sei como preparar o educador.Talvez porque isso não seja nem necessário nem possível...É necessário acordá-lo. E aíaprenderemos que educadores não se extinguiram como tropeiros e caixeiros.Porque, talvez, nem tropeiros nem caixeirostenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passadoque está mais próximo do nosso futuro que o ontem.Basta que os chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem.E talvez, acordados, repetirão o milagre da instauração denovos mundos."
RUBEM ALVES. Sobre Jequitibás e Eucaliptos. in: Conversas com Quem Gosta de Ensinar

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dica de leitura: A Revolução dos bichos

Olá, pessoal!
Hoje, finalmente, terminei a leitura deste livro.
Muito bom! Espero que gostem.

A Revolução dos Bichos
Ficha Técnica
Autor: George OrwellPáginas: 96Tradução: Heitor Aquino Ferreira
O sonho de um velho porco de criar uma granja governada por animais, sem a exploração dos homens, concretiza-se com uma revolução. Como acontecem com as revoluções, a dos bichos também está fadada à tirania, com a ascensão de uma nova casta ao poder. Nesta fábula feita sob medida para a Revolução Russa, todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que os outros.
Mais do que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar aos nossos dias, quando a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico. (Folha de São Paulo).

sábado, 10 de outubro de 2009

Um outro mundo é possível desde já - Moacir Gadotti

UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL DESDE JÁ
Moacir Gadotti (*)

Nas edições do Fórum Social Mundial caminha-se muito. O “Território Social
Mundial” ainda é pequeno, mas, feito a pé, exige dos participantes uma boa dose de
preparo físico. Eu estava caminhando em Porto Alegre e, vendo o lema do FSM: “um
outro mundo é possível”, perguntei a um companheiro de caminhada: “Você acha
mesmo possível mudar o mundo?” Ele me respondeu: “Só consigo viver acreditando
nisso!” Se a vida pode ter um sentido pleno é para isso que ela serve: para deixar o
mundo um pouco melhor do que o encontramos.
Num outro dia, andando pelas margens do rio guaíba, perguntei a um jovem
mendigo que aí encontrei, se sabia o que estava ocorrendo nas tendas ao lado do rio.
Ele respondeu-me que não sabia. Disse-lhe que aí estavam reunidas pessoas de todo
mundo, sonhando com um outro mundo possível. Ele me olhou e disse: “meu sonho é
continuar vivo”. Não pude continuar o diálogo. Aquela frase colocava-me em xeque, e
me deixava sem palavras. Nem sei se alguma palavra minha poderia fazer diferença
naquelas circunstâncias.
As edições do Fórum Social Mundial são momentos de reencantamento pela
vida, pela luta, pela resistência. Quando alguém olha para qualquer um dos seus
auditórios, sempre lotados, se emociona e tem certeza de que algo novo está
nascendo. Há a sensação de que algo maravilhoso está acontecendo. Há a crença de
que “outro mundo é possível”. É isso que une a tanta gente que deseja transformar
suas vidas para viver numa sociedade mais feliz, mais humana, mais bonita.
Na quinta edição do FSM, em janeiro de 2005, foram valorizadas as atividades
menores, aglutinadas por tema, para evitar a dispersão e facilitar o encontro e a
unidade. Buscou-se, assim, o desenvolvimento de planos de ação coletiva, propostas,
iniciativas locais e nacionais, preparando alternativas, respondendo aos desafios da
globalização capitalista. Criou-se o “Território Social Mundial” com práticas solidárias e
sustentáveis, com uma metodologia nova que fortalece o diálogo, com tradução
voluntária, software livre, economia solidária, transporte alternativo, consumo ético etc.
O importante é tentar viver, desde já, esse outro mundo possível, evitando, a todo
custo, a cilada da disputa pelo controle do processo do FSM. Estaríamos repetindo os
métodos do mundo que queremos mudar. O FSM não é um jogo no qual alguns
ganham e outros perdem. Todos precisam ganhar (menos os que desejam continuar o
mundo de hoje e seus métodos). A luta política, no FSM, está associada a prática de
novos valores.
“É perguntando que encontramos o caminho”, dizem os zapatistas.
O Fórum Social Mundial tem congregado pessoas, instituições, organizações e
movimentos sociais em torno do lema um outro mundo é possível. O desafio é grande.
É preciso muita lucidez e força para tornar real o que é possível. Para isso, ajuda
perguntar pelo caminho. Não basta afirmar que outro mundo é possível. É preciso
mostrar como. Pensando nisso é que gostaria de propor para os leitores e leitoras do
Linha Direta uma reflexão sobre quatro perguntas, distintas e inseparáveis.
Primeira pergunta: Por que devemos mudar o mundo?
Porque estamos insatisfeitos com o mundo atual. Insatisfeitos porque é um
mundo injusto. Os movimentos sociais, unidos pela “Carta de Princípios” do FSM,
defendem a luta contra o neoliberalismo e propõem uma outra globalização. A
globalização neoliberal é um modo injusto de produzir e reproduzir a nossa existência
e põe em risco o próprio planeta. Ela produz guerras, terrorismo, fome, miséria de
muitos e bem estar de poucos. Apesar da sua enorme diversidade, os participantes do
FSM têm uma causa em comum: a construção de uma outra globalização
(alterglobalização).
Segunda pergunta: A quem interessa mudar o mundo?
Certamente, quem está se beneficiando deste mundo não vai se interessar em
mudá-lo. A mudança virá daqueles que sofrem, dos injustiçados e excluídos e
daqueles que com eles se comprometem e lutam. Mudarão o mundo aqueles e
aquelas que sabem que não basta estar consciente da necessidade da mudança. É
preciso estar organizado e convencer muita gente, inclusive aqueles que são
coniventes com o mundo de hoje.
Terceira pergunta: O que é esse outro mundo possível?
As coisas começam a se complicar. Precisamos de respostas, mesmo que
provisórias. Movimentos sociais ligados às causas ambientais, de direitos humanos,
raciais, étnicas, de gênero, entre outros, estão nos indicando o caminho: um mundo
não apenas produtivo, mas ambientalmente saudável, social e economicamente justo,
com eqüidade de gênero e etnia. Mas estamos longe de concretizá-lo em nossa vida
cotidiana, mesmo porque uma mudança profunda na vida social está associada a uma
mudança profunda na vida econômica. Grandes interesses econômicos deverão ser
contrariados, na construção de um outro mundo possível.
Quarta pergunta: Como construir esse outro mundo possível?
Como não se trata de um paraíso a ser conquistado, o outro mundo possível já
está sendo construído. Não é uma utopia longínqua. É um “inédito viável”, como diria
Paulo Freire. Não é um dado, nem um produto, é um processo. Mesmo porque esse
outro mundo possível é feito de relações – de novas relações – e não de objetos. E
não se pense em tomar primeiro o poder para depois reconstruí-lo. Isso não é
suficiente.
Um outro mundo é possível e necessário para que ninguém mais nos diga:
“meu sonho é continuar vivo”. “Navegar é preciso; viver não é preciso”, como nos diz o
poeta Fernando Pessoa. Não basta apenas viver; é preciso navegar, ter um rumo. É
injusto o mundo que faz com que haja ainda jovens cujo único desejo é apenas
continuar vivos. É para isso que precisamos de muita gente como aquele companheiro
de Porto Alegre que, perguntado se achava possível mudar o mundo, respondeu sem
pestanejar: “Só consigo viver acreditando nisso!”

(*) Moacir Gadotti é professor titular da Universidade de São Paulo e diretor
do Instituto Paulo Freire, uma das entidades do Conselho Internacional do Fórum
Social Mundial e membro do Comitê Organizador do FSM 2005. Texto escrito para o
Boletim “Linha Direta” do Partido dos Trabalhadores.

Vídeo música "Dias melhores" Jota Quest

Este vídeo ficou muito legal!
Gostaria de compartilhar com vocês.
Espero que gostem!

bjs

http://www.youtube.com/watch?v=ijvRyhBd2cg

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Vamos precisar de todo mundo!!

Sal da terra
Composição: Beto Guedes - Ronaldo Bastos
Anda, quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar
Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da
Terra
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos
Tu que és do homem a maçã
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor(O sal da terra)